Um homem se diz carpinteiro e se oferece para trabalhar em
uma construção. Começa no mesmo dia. Sempre muito alegre, eufórico. Toda esta
euforia faz com que ele suba até o topo da construção, afirmando que poderia
voar, tendo ainda um estímulo, pois o aeroporto local está localizado próximo a
construção.
Jones foi pego e encaminhado a um hospital psiquiátrico, foi
medicado e seu estado de euforia diminuiu. Posteriormente ganhou alta e
retornou a sua casa. Nos momentos de hospitalização, conviveu com outras
pessoas que também estavam sofrendo com algum problema mental, vendo em si os
momentos de crise e o uso de medicamentos para manutenção do controle.
Jones é atendido e acompanhado por uma psiquiatra, Dra.
Bowen, que diagnosticou como sendo um psicótico maníaco-depressivo. Seu estado
psicótico leva-o até o júri, para decidir sobre o seu internamento ou sua
liberdade, e por fim o júri decide mantê-lo em liberdade, mas posteriormente a
doutora convence-o de realizar um tratamento, acompanhado de terapia.
Ele é um homem envolvente, que cativa e desperta o interesse
de muitas pessoas, mas ele sofre da síndrome maníaco-depressiva, tendo crises
emocionais que faz com que ele tenha estes momentos de euforia.
Estes momentos eufóricos se tornam presentes quando ele
entra em crise e Jones vê isto como sendo normal, como por exemplo, querer voar
do topo de uma construção, paquerar uma atendente de um banco e sair em fuga
com ela, reger uma orquestra do palco em plena apresentação. São momentos que
para o maníaco são normais, vindo a ser um psicótico. Mr. Jones é um homem
inteligente, só que irresponsável e age através de seus impulsos. Em momentos
de mania, está eufórico e depois passa por períodos depressivos. Traços típicos
de um bipolar.
Na psicose maníaco-depressiva ocorrem momentos de mania, que
é a loucura em si, com altas manifestações do humor, euforia, irritabilidade,
hiperatividade, pouca necessidade de sono, comprometimento no juízo crítico,
causa sofrimento e prejuízo funcional, oscilando ente a normalidade e a
depressão.
Quando apresentava os episódios maníacos, ficava eufórico e
isto impedia o seu desempenho profissional e social, ficando exposto e
vulnerável a inúmeros riscos. Os surtos podem ser inesperados e serem
desencadeados por estressores psicossociais.
Durante o tratamento, a psiquiatra age de forma antiética,
pois acaba se envolvendo emocional e sexualmente com seu paciente. O que a faz
largar do caso, repassando a outro profissional e este transfere o paciente
para outro hospital. Todo este envolvimento gera uma auto demição por parte da doutora.
Neste filme é possível visualizar a manifestação de
episódios de um psicótico maníaco-depressivo. Seus estados momentâneos, seu
humor, como se relaciona com outras pessoas e do que ele é capaz de fazer. O
acompanhamento através de terapia e as questões éticas que estão envolvidas no
processo profissional – paciente.