Há apenas duas escolhas que
você tem por onde se decidir: ou você aprende com o que lhe sucedeu, ou vive
com isso para o resto da sua vida. Para aprender com o passado é necessário
muita força de vontade e coragem, pois terá que aceitar o facto de que algumas
das coisas que fez não correram bem, ou que sofreu alguma injustiça, ou que
algum acontecimento não lhe deveria ter surgido, ou que em alguma
altura da sua vida foi por caminhos inadequados e que eventualmente cometeu
alguns erros. Esta constatação gira em torno da ideia de que a vida não é uma
estrada lisa por onde podemos viajar sempre calmamente, ela tem sempre voltas e
reviravoltas que podem enganar-nos e confundir-nos. Por outro lado, viver com o
passado é mais simples (supostamente). Você só tem que manter as memórias
dolorosas e punir-se sempre que fechar e abrir os olhos. Não há muito a fazer
(provavelmente você poderá pensar isso), a não ser reavivar a dor todos os dias
e recusar-se a aprender a lição que vem com o infortúnio.
Você pode optar por tomar o
caminho da vitimização (ainda que com legitimidade), por vezes dura o
suficiente para desistir e render-se à tristeza e mágoa? Ou será que você pode
aceitar a realidade dos factos, encarar o sentimento de tristeza, injustiça e
fazer algo para mudar isso? Relembre-se que pode mudar aquilo que sente (seja:
tristeza, ansiedade, fúria, desesperança, sintomas de depressão, entre outros).
E pode mudar aquilo que sente, porque está capacitado para sentir várias coisas!
Ainda que seja difícil, opte por aquilo que quer. Se optar por mudar aquilo que
sente para aquilo que quer sentir, certamente será possível. Claro que tem de
fazer coisas para que isso aconteça. Tem de fazer coisas para alcançar a
felicidade.
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