segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Natal, Feito de Momentos


Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui. Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia. O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração. Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade. Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz. Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes. Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último. Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante. Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo. Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos! FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

É Você Que Faz as Suas Escolhas


Só você pode fazer a melhor escolha para si mesmo. Ninguém pode ditar o que você deve fazer em relação ao seu passado, só você pode aprender/ensinar-se a viver hoje com ou sem ele. Coisas do passado só podem afetar o seu presente, se você deixar que isso aconteça, ele pode assombrá-lo a qualquer hora do dia, pode estar com você onde quer que vá, e nunca pode ser apagado. Pode, mas não pode, se você não permitir que ele possa.
Não é uma tarefa fácil de superar o passado e viver o presente, mas vai valer a pena no final. Nada é mais difícil do que deixar de ir (desapegar-se) do que se lamenta, nada é mais doloroso do que aceitar a realidade que você foi magoado sem sequer ter um aviso, e nada é mais difícil do que aceitar que você é capaz de fazer os seus próprios erros na vida. Mas só se conseguir desapegar-se (desfusão), aceitar e compreender que essas coisas acontecem, você conseguirá definir-se quem é, e quem quer ser, e assim permitir-se deixar para trás o passado onde ele pertence, e viver o presente. Então, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro viver no passado ou viver o presente”?

Use o Passado a Seu Favor


Há apenas duas escolhas que você tem por onde se decidir: ou você aprende com o que lhe sucedeu, ou vive com isso para o resto da sua vida. Para aprender com o passado é necessário muita força de vontade e coragem, pois terá que aceitar o facto de que algumas das coisas que fez não correram bem, ou que sofreu alguma injustiça, ou que algum acontecimento não lhe deveria ter  surgido,  ou que em alguma altura da sua vida foi por caminhos inadequados e que eventualmente cometeu alguns erros. Esta constatação gira em torno da ideia de que a vida não é uma estrada lisa por onde podemos viajar sempre calmamente, ela tem sempre voltas e reviravoltas que podem enganar-nos e confundir-nos. Por outro lado, viver com o passado é mais simples (supostamente). Você só tem que manter as memórias dolorosas e punir-se sempre que fechar e abrir os olhos. Não há muito a fazer (provavelmente você poderá pensar isso), a não ser reavivar a dor todos os dias e recusar-se a aprender a lição que vem com o infortúnio.
Você pode optar por tomar o caminho da vitimização (ainda que com legitimidade), por vezes dura o suficiente para desistir e render-se à tristeza e mágoa? Ou será que você pode aceitar a realidade dos factos, encarar o sentimento de tristeza, injustiça e fazer algo para mudar isso? Relembre-se que pode mudar aquilo que sente (seja: tristeza, ansiedade, fúria, desesperança, sintomas de depressão, entre outros). E pode mudar aquilo que sente, porque está capacitado para sentir várias coisas! Ainda que seja difícil, opte por aquilo que quer. Se optar por mudar aquilo que sente para aquilo que quer sentir, certamente será possível. Claro que tem de fazer coisas para que isso aconteça. Tem de fazer coisas para alcançar a felicidade.

Não Se Paralise No Passado


Há um ditado que diz: “A única coisa constante na vida é a mudança.” A maioria das pessoas acredita que isto é verdade. À medida que avançamos com a nossa vida, as pessoas que conhecemos, as coisas que vemos, e as emoções que sentimos nunca permanecem as mesmas. Impreterivelmente, as pessoas que conhecemos hoje, não serão as mesmas amanhã por causa do simples fato de que elas cresceram e ficaram um dia mais velhas, as coisas que conquistamos, que adquirimos ou que ajudamos a construir podem ser retiradas apenas num piscar de olhos. Até mesmo as nossas emoções são muitas das vezes imprevisíveis. Aquilo que sentimos exatamente de uma determinada forma hoje, muito provavelmente não poderá ser sentida da mesma forma novamente. Neste mundo confuso, nada é permanente a não ser a própria mudança.
Tudo na vida vai e vem, mas há uma coisa que não se altera: o passado. Pelo menos de forma concreta e factual. Como está definido no dicionário, é algo que está acabado, completo, e já não está mais na existência. Algo como palavras pronunciadas, oportunidades que foram ignoradas e eventos que há muito tempo que aconteceram. Este é aquele tipo de coisas que não podemos ter de volta ou voltar atrás, são coisas que nunca poderemos ter novamente e da mesma forma. Nós nunca poderemos voltar atrás, voltar a estar no mesmo lugar, ao mesmo tempo, não podemos voltar atrás no tempo para apagar as coisas que fomos fazendo, ou proteger-nos do sofrimento que sentimos no passado. Nós já sabemos que desejar que pudéssemos mudar o passado é algo inútil, mas como seres humanos que somos, muitos de nós continuaremos a lamentarmo-nos e a ter a esperança de voltarmos a ter a chance de fazer tudo novamente. Mas por quê?
Há momentos na nossa vida em que nós simplesmente não conseguimos deixar as coisas ir. No que diz respeito, por exemplo, aos assuntos do coração, todas as pessoas que viveram a separação ou perda no amor certamente sentiram dor e mágoa. Por circunstâncias desconhecidas, as promessas e as esperanças que tinham não se tornaram realidade, as coisas caíram num vazio,  seguindo-se um tormento e desilusão. Quando estas coisas acontecem, as pessoas quase sempre optam por viver na miséria e solidão. Inicialmente, este é apenas um mecanismo de enfrentamento que temos como seres humanos para diminuir a dor, mas  ao permitirmos que a tristeza e desilusão nos engulam o prazer da vida, somos obrigados a tê-las conosco durante muito tempo e em alguns casos para o resto das suas vidas, podendo desenvolver alguns problemas psicológicos, como: fobia social, ataques de pânico, insônias, ansiedade e depressão. É tempo de percebermos que aprender com o passado e viver com ele ou dependente dele, são duas coisas diferentes.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Processo de Identificação


O que vem a ser identidade? Quem somos? De onde viemos? Onde vivemos? Será nossa personalidade? Perguntas estas que podem nos ajudar a responder sobre nossa identidade e que somente cada um de nós possui a resposta.
Identidade é um tema de pesquisa para muitas pessoas, cientistas, filósofos e sociólogos principalmente, pois, todos na sociedade possuem uma identidade e o outro que possui uma identidade vai se refletir diretamente na minha e a minha na dele.
Deparamos-nos constantemente com as identidades dos outros, pessoas que achamos conhecer e em alguns momentos podemos nos surpreender, e podemos chamar assim de identidade oculta.
Com um olhar critico sobre os programas de TV podemos observar muitos conhecimentos sobre identidade do outro, saber identificar muitas ações e acontecimentos, mas volto a afirmar que devemos ter um olhar critico, pois, a TV pode corromper a opinião de seus telespectadores.
Desde o inicio de nossa vida vamos construindo e modelando nossa identidade. Somos nossos próprios narradores e personagens e influenciamos a identidade dos outros e somos influenciados.
Sofremos muito com as identidades ocultas das pessoas que nos rodeiam, pois, não conhecemos as pessoas na realidade, assim estaremos conhecendo algumas máscaras que vestimos e vestem se escondendo na ocultação.
Identidade esta em constante metamorfose, e algumas destas mudanças são previsíveis e influenciadas pelas condições sociais e valores pessoais.
Será que vocações têm ligação com a metamorfose da identidade? Cada um de nós tem a capacidade de responder a esta questão, uns podem responder afirmativa e outros negativamente.
Todas as pessoas sem distinção possuem identidades, até mesmo os loucos. Mas existe a necessidade de que aja espaço para o desenvolvimento desta identidade permitindo assim que aflore essa diferença ou igualdade e não permitir que fique sufocado por causa de ideais de outras pessoas que os rodeiam.
Identidade são informações práticas significativas que compartilhamos com outros indivíduos na sua singularidade. Identidade é ser diferente e igual ao mesmo tempo.
Vamos nos conhecendo a partir do momento em eu vamos conhecendo o outro, sua história, suas tradições, normas e interesses que estão inseridos em um determinado grupo social no qual faço parte e é pela ação que vou produzindo que vou me tornar algo.
Podemos chamar a identidade de processo de identificação que tem como base nos fenômenos sociais e não naturais. Mas não podemos nos fixar unicamente nos fenômenos sociais para caracterizar a identidade, devemos ter também um olhar introspectivo.
Seria um erro se fossemos tentar saber sobre a identidade de um individuo se não levássemos em consideração os elementos biológicos, psicológicos e sociais, pois, são esses elementos em grande parte que darão origem às características e consolidação da identidade.
Mesmo sem saber nós nascemos com uma identidade social, vinculado a nossa existência, pois, adotamos imediatamente papéis, junto à sociedade, passamos a ser filho de uma determinada família e apenas incorporamos esta identidade social familiar, que nossos familiares já possuem. Para que essa identidade social se concretize, precisamos nos relacionar para confirmar essa representação.
Esta identidade filial que assumimos quando nascemos, nós não conquistamos e sim é nos dada. Apenas damos certa continuação na representação familiar, pois, é um continuo processo de identificação. Com o passar dos anos, os filhos irão crescer e levarão consigo esta identidade que estará sendo modernizada, atualizada conforme o avanço da sociedade.
Vamos assumindo papéis na sociedade, e esta posição que tomamos nos garante uma nova identidade social que me torno conhecido. Existem identidades que nos são dadas e outras que vamos conquistando. Identidades que não desaparecem, pois, uma identidade servira de base para a construção de outra por isso é difícil dizer qual a origem de cada uma por que estamos em constante processo de socialização e nos relacionamos constantemente.
Mesmo possuindo uma identidade própria temos que seguir normas sociais para que esta estrutura continue se estabelecendo e não se corrompa, dessa maneira afirmando que este tipo de papel social que nos identifica nos é dado e não conquistado.
Este caráter chamado identidade vem de uma história de produção humana que foi se desenvolvendo juntamente com as possibilidades dos homens formando a sociedade e afirmando que a substância humana não é um ser isolado, pois, sua natureza é viver em humanidade, em grupos.
A cada instante que faço parte da sociedade, através de ações e vivências, vou construindo e faço parte de mim-mesmo. Nossa identidade se concretiza ao redor da multiplicidade. Em nosso interior está oculto muitas faces que um dia irão desabrochar como uma flor, que um dia foi semente, cresceu e ser transformou assumindo uma função na natureza. Assim somos nós, nascemos como semente e devemos crescer e nos socializar para desenvolvermos e assumirmos nossa identidade e os diversos papéis.
Com o nascimento de um ser humano, desde aquele instante ele passa a ser sociável e irá ser assim até o seu fim. É impossível ele deixar de ser um humano social, por que faz parte de sua história.
Sociedade e identidade não são as mesmas coisas, mas interagem juntas, se completam, pois, uma forma a outra. O individuo deve se reconhecer dentro da sociedade para se constituir um ser humano e reconhecer os outros também como seres humanos para fazer parte de uma existência e constituir uma história.
Assim como você, também possuo uma identidade que foi se concretizando com a somação de experiências vivenciadas. Momentos em que vivi sozinho ou em grupo, com minha família e o circulo de amigos.
Possuímos algumas identidades, assim como possuímos mascaras que vestimos em diversos momentos do dia-a-dia e que irão se formar aos poucos juntamente com o desenvolvimento de cada um.
Nós precisamos do outro para nos identificarmos, por que não conquistamos uma identidade sozinhos, necessitamos nos relacionar para que ocorra este processo de identificação.