sexta-feira, 15 de junho de 2012

Adolescência - uma infância perdida


O objetivo deste artigo é indicar aspectos que acabam por configurar os contornos da infância e da adolescência na sociedade contemporânea. No contexto dessa discussão, procuraremos indicar que os critérios geracionais utilizados para descrever os indivíduos nas diferentes etapas da vida não dão mais, sozinhos, conta de envolver toda a complexidade da sociedade atual, assim, o conceito de geração deve ser problematizado.
A criança e o adolescente, com seus modos específicos de se comportar, agir e sentir, só podem ser compreendidos a partir da relação que se estabelece entre eles e os adultos. Essa interação se institui de acordo com as condições objetivas da cultura na qual se inserem.
As relações indivíduo e sociedade aparecem, muitas vezes, como interação entre elementos separados. Às vezes, o indivíduo é caracterizado como mera reprodução da sociedade, e, às vezes, como independente dela, como se existisse um paralelismo entre eles.
A subjetividade, porém, é construída na organização social e cultural no qual os indivíduos estão inseridos, mesmo que nem sempre tenha sido entendido dessa forma, pois o privado era percebido como subjetivo, no sentido de independente da sociedade. Os elementos básicos que constituem o psiquismo - os afetos, os desejos, as emoções e a vontade - eram vistos como independentes da sociedade e como inerentes ao eu.
O jovem necessita pertencer a um mundo próprio, com plena identificação junto ao grupo e seguir determinados líderes. É necessário ter vínculo com o grupo para que, ao compartilhar suas ideias junto a amigos com características semelhantes, plante sua própria identidade. São problemas comuns: sentimentos de inferioridade, descontentamento com a escola, timidez, medos específicos variados, dificuldades em estabelecer amizades ou casos amorosos e questões relacionadas à sexualidade. Com frequência, o jovem tende a compensar os sentimentos de inferioridade por meio dos riscos a que se expõe sem se dar conta dos perigos reais.
Necessariamente, as dúvidas relativas ao corpo farão surgirem outras, referentes à sexualidade e à fantasia sexual. Trata-se de questões que fazem parte de um percurso de vida e que são conflituosas para a pessoa. A maneira como a família se posiciona sobre as questões suscitadas também tem uma importância fundamental. Observa-se que os pais encontram dificuldades em reconhecer e impor limites, algo recorrentemente contestado pelo adolescente.
Existem ainda outros pontos que podem aparecer na relação do adolescente com sua família: a dependência financeira, a dificuldade de aprendizagem, a escolha profissional, o vestibular, as companhias, os programas, os horários, o uso de cigarros, bebidas alcoólicas e drogas, entre outros. Cada pessoa seja o adolescente ou um familiar, se posicionará de forma particular diante dessas questões. Na relação do adolescente com a família, é fundamental dar ao jovem a possibilidade de falar, questionar e se posicionar sobre o que pensa sobre o que lhe traz curiosidade e angústia. Os pais, por sua vez, devem se mostrar disponíveis tanto para escutar, quanto para expressar suas concepções e estabelecer limites.
A identidade da criança e do adolescente é construída hoje numa cultura caracterizada pela existência de uma indústria da informação, de bens culturais, de lazer e de consumo onde a ênfase está no presente, na velocidade, no cotidiano, no aqui e no agora, e na busca do prazer imediato. A subjetividade é, então, construída no “comigo mesmo”, na relação com o outro e num tempo e num espaço social específicos.

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA COMO ETAPAS DA VIDA

No final do século XVIII e início do XIX, a percepção que até então se tinha da criança foi gradualmente se modificando e a concepção de infância como uma etapa distinta da vida se consolidou na sociedade.
Piaget nos conta que o desenvolvimento da criança é a busca por um equilíbrio progressivo, simbolizando uma constante passagem de um estado de menor equilíbrio para um de equilíbrio superior. Em relação aos sentimentos, a tendência é aumentar de acordo com a idade. A socialização da criança segue a mesma lei de buscar um equilíbrio gradual e progressivo. Falando de desenvolvimento mental seguimos através de uma construção continua com o objetivo de se estabilizar no equilíbrio.
A criança em relação ao adulto difere na organização das atividades mentais motoras ou afetivas. Na fase de latência ela desenvolve seus primeiros reflexos, primeiros instintos e ainda suas emoções. Começa a organizar suas percepções e diferencia seus sentimentos e também, anterior à linguagem a criança desenvolve um estágio de inteligência prática. Ainda na primeira infância a criança vai desenvolvendo suas habilidades de socialização. Por ultimo aprenderá a concretizar suas operações, seus sentimentos morais e sociais.
Toda esta evolução no desenvolvimento da criança dos mecanismos funcionais estão ligados a uma necessidade da mesma, que é a manifestação de um desequilíbrio na organização da criança.
Cada ação que a criança realiza é para reajustar e buscar o equilíbrio de suas funções mentais, pois o desenvolvimento em todos os sentidos é uma forma de equilíbrio, onde cada um constitui um progresso sobre os procedentes.
Com o surgimento da linguagem as ações da criança são modificadas afetiva e intelectualmente, conseguindo assim reconstruir ações passadas e antecipar ações futuras pela apresentação verbal, surgindo assim uma troca interindividual, o começo do processo de socialização, interiorização de palavras e a interiorização de imagens que serão resultados de suas experiências mentais, sensoriais e visuais.
Um símbolo claro do aparecimento da linguagem é a comunicação entre os indivíduos sendo responsável por grande parte do desenvolvimento da linguagem a imitação.
Primeiramente aprende imitando e em seguida contando, com suas experiências irá realizar ações mais complexas sem a ajuda direta da imitação.
Com o uso da linguagem a criança vai descobrindo um mundo de riquezas, de realidades, descobrindo o prestigio incomparável de um universo sedutor.
No avançar da infância, as crianças irão aprender a se socializar e trabalhar seja individual ou coletivamente no meio do grupo. Mas não se sabe ao certo se a criança trabalha mutuamente com o grupo ou apenas esta inserido nele para ter um apoio em suas atitudes. A criança busca uma aprovação porque a confiança necessária ela já possui em seu interior desde o momento em que nasce. Não tem completo em seus anos iniciais o domínio verbal, mas tem o poder da ação e manipulação.
A inteligência e a vida afetiva da criança são influenciadas pelo processo de socialização, pois todos estão interligados. Com a socialização surge os sentimentos interindividuais, que surgirão do envolvimento adulto-criança, ligados aos interesses, pensamentos e valores de ambos.
Interesses esses que provêm de uma necessidade, de algum objeto conhecido anteriormente em sua vivencia. Sendo assim o interesse pode ser como uma orientação para os processos de assimilação mental que envolverá empenho de energia senso-motora e princípios de valores que no decorrer do processo serão descobertos e produzidos.
Falando em interesses e valores, falamos também no sentimento de autovalorização onde me aceito ou não me aceito, onde os sucessos e fracassos poderão ditar o desenvolvimento de minhas ações futuras ocorrendo no meio deste processo um autojulgamento.
A fase dos sete aos doze anos se defronta com o inicio do período escolar que irão ocorrer inúmeras modificações que são essenciais no desenvolvimento mental como novas organizações e novas construções.
Vai aprendendo em suas vivencias o processo da reflexão que depende de eventos sociais, esta reflexão é interiorizada pelo individuo, baseada na ocorrência de eventos exteriores que o fez raciocinar e tomar decisões ou aceitar outras conforme as regras implícitas, deixando assim de ser egocêntrico.
Em relação ao equilíbrio que comentamos anteriormente, ele é uma característica de propriedade construtiva para a vida interna e externa de um organismo, podendo assim existir várias formas de equilíbrio e a ausência deste estado de equilíbrio gera um estado patológico.
Depois dos sete anos as operações do pensamento são correspondidas pela intuição que é uma forma de equilíbrio que o pensamento atinge. Já na afetividade, este laço vai se concretizando com a existência da cooperação entre os indivíduos envolvendo novos sentimentos morais e vontades.
Podemos dizer que a adolescência é o ultimo estágio para as evoluções psíquicas, conhecidas como uma crise passageira que vai da infância a idade adulta. O equilíbrio que era alcançado na segunda infância através das operações do pensamento na adolescência é considerado superior devido às próprias conquistas.
A personalidade começa a modelar no final da infância, por volta dos doze anos, com a organização e regularização de seus sistemas. Existe uma personalidade quando se estabelece um programa de vida.
O adolescente em sua vida social é realizado por uma interiorização, sendo considerado mais uma fase positiva. A socialização vai se formando com o contato dos jovens entre si, recheadas de reflexões e discussões construtivas e revolucionárias e com isso a verdadeira socialização vai acontecer automaticamente.
Linguagem como sendo uma forma constituinte simbólica, é como o símbolo individual, afirmamos juntamente com Piaget em inúmeros escritos de que o pensamento vem antes da linguagem e que esta vai transformando e dando forma aos pensamentos para que alcance o equilíbrio.
Na sociedade moderna, com suas condições materiais e simbólicas específicas, a criança, o adolescente e o jovem adquiriram um status de dependentes, não responsáveis jurídica, política e emocionalmente. Socialmente, fundamenta-se a concepção de que as crianças e os adolescentes devem ser disciplinados para se tornarem adultos.
A criança deve ser submetida à ordem pela internalização dos costumes, das normas, dos valores sociais e dos significados simbólicos estabelecidos socialmente. A criança deve ser socializada, o que assegura a transmissão da cultura e garante a continuidade da sociedade.
Junto com a família, a escola se estabelece como uma agência socializadora de transmissão de significado e de cultura, ficando também a seu encargo os processos disciplinadores, educativos e de guarda das crianças.
Os conhecimentos e saberes médicos, psicológicos, pedagógicos, sociológicos etc, estruturam a reflexão sobre a infância e sobre a adolescência. Na psicologia do desenvolvimento, campo de estudo da área psicológica que começa a se consolidar por volta de 1900, às crianças e os adolescentes são concebidos como imaturos, não desenvolvidos e devem se desenvolver para atingir a maturidade. As pesquisas na área são explicativas, procurando entender o porquê desses comportamentos durante essas fases da vida, e normativas, descrevendo padrões de comportamento nas diferentes idades.
É inerente à concepção de desenvolvimento a ideia de que a criança se prepara para ser adulto. A criança e o adolescente são submetidos às ações das agências socializadoras que os preparam para atingirem a razão e a maturidade. Dessa forma, as etapas da vida se hierarquizam e o desenvolvimento adquire uma meta: tornar-se adulto, pois só o adulto sabe conduzir sua vida.
As idades da vida são, então, separadas. Na sociedade moderna, a criança e o adolescente se socializam para se integrarem e se adaptarem à sociedade. Esse processo de socialização implica uma longa educação, com metas a longo prazo. Ao final do mesmo, a criança deve chegar ao autocontrole, à autonomia e à independência que são características atribuídas ao adulto.

A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

A interação entre crianças, adolescentes e adultos, como dito antes, se institui de acordo com as condições objetivas da cultura na qual se inserem. Assim, mudanças socioculturais tendem a promover modificações nas formas pelas quais a infância e a adolescência são percebidas na sociedade contemporânea. As condições atuais implicam uma longa transição do período de adolescência e juventude para a idade adulta, fazendo com que os estilos de vida sejam experimentados.
A socialização implica uma relação de desigualdade entre adulto e criança e um longo tempo de preparação no qual está embutida a ideia de que a criança com o ser em formação está inacabada. A socialização é sempre um processo que se dá do adulto sobre a criança.
As relações de autoridade e os valores sociais e morais estão sendo questionados e revistos. De um lado, têm-se a criança e o adolescente precocemente seguros de como devem se comportar, e, de outro, a própria sociedade que se vê em crise de autoridade e confusa quanto aos valores morais que deve adotar o que se reflete nas atitudes dos pais e dos educadores. Os pais se encontram confusos quanto às práticas educativas, não sabendo mais o certo e o errado e se devem ou não impor disciplina aos filhos. Os pais se sentem inseguros e hesitam em impor seus padrões ao mesmo tempo em que à criança e o adolescente adquirem o direito de serem respeitados nas suas exigências.
O jovem se torna modelo para o adulto e para a criança que, a partir de certa idade, em torno de dez anos, começa a se auto definir como pré-adolescente. Difunde-se socialmente o culto à aparência, à beleza, a erotização e à necessidade de se conservar a juventude.
Como se vê, parece-nos que existe certa ambivalência da sociedade frente à criança e ao jovem. De um lado, notamos uma tendência a se promover uma igualdade entre as faixas etárias, diluindo as fronteiras entre elas, e, por outro, a perpetuação das diferenças compartimentalizando as idades em papéis e atividades específicos. Uma possível explicação para essa ambivalência é que, como estamos vivendo na atualidade esse processo de transição, as duas tendências se sobrepõem.

DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL

Adolescência tem sido apontada como “idade emocional”, época da vida humana em que o comportamento se acha frequentemente sujeito a frustrações, conflitos entre motivos, problemas, desajustamentos a situações novas etc, que perturbam a conduta e a experiência do individuo. Há evidências de que a passagem da infância para a idade adulta não se dá obrigatoriamente por meio de tensões e conflitos. Mas é difícil em sociedade mais avançada do ponto de vista tecnológico, fugir a conclusão de que os numerosos problemas e exigências que passam sobre o adolescente, as pressões a que está sujeito - dos pais, dos companheiros, da escola - de suas próprias necessidades e as modificações que ocorrem em si mesmo e no meio em que rodeia, implicam em aumento na quantidade e na variedade de situações que conduzem a dificuldades de ordem emocional e a intensificação das experiências afetivas.
Os conflitos e problemas tidos como característicos da adolescência não se manifestariam em todos os adolescentes de todas as sociedades. Segundo a concepção da “descontinuidade versus continuidade no condicionamento cultural”, proposta por Benedict (1960), em sociedade como a nossa há uma descontinuidade no processo de desenvolvimento da dependência infantil para a independência adulta, que resulta em tensões emocionais.
Entre os fatores geralmente apontados como capazes de intensificar a emocionalidade nos adolescentes figuram:
1) Restrições derivadas do excesso de supervisão dos pais;
2) Obstáculos de ordem financeira, legais ou paternas, que impedem o adolescente de fazer o que deseja ou obter o que companheiros possuem;
3) Situação em que o adolescente se encontra desajustado em um novo curso ou uma nova escola onde não se sentem convenientemente preparados;
4) Expectativas de comportamento mais maduro, por parte de pessoas que exigem que o jovem pense e aja como adultos;
5) Reajustamento a antigos ambientes e ajustamento a novos ambientes – familiar, social, recreativo, religioso;
6) Ajustamentos sociais ao sexo oposto, que implicam em uma infinidade de pequenos problemas: como se comportar corretamente, como conversar, dançar, começar um namoro;
7) Fracasso escolar, muitas vezes resultante de preparações inadequadas para a escola secundária ou superior, imaturidade, inaptidão para certo tipo de ensino;
8) Conflitos familiares ou com os amigos, que fazem com que os jovens sintam que “ninguém os compreende” e os tornem tensos e infelizes;
9) Problemas ligados ao trabalho e a escolha da profissão.

DISCUSSÃO DE RESULTADS

Quando falamos em adolescência indiretamente acabamos pensando em problemas, por ser uma fase da vida repleta de mudanças e que pode ser cheia de momentos difíceis, pois o interesse do adolescente é fazer com que o mundo e a sociedade percebam que ele existe desejando assim ter os seus direitos, mas sem querer saber muito de responsabilidades.
Jovens não querem ou não gostam muito da ideia de ainda terem que seguir algumas regras impostas pelos adultos, em especial os pais que acaba sendo o núcleo gerador de conflitos entre pais e filhos, pois na infância são os pais que nutrem, oferecem segurança e outros quesitos necessários nesta idade, mas a tendência é que na adolescência isto continue só que os adolescentes não entendem e é assim que ocorrem os atritos, mas o poder do adulto ainda permanece.
O adolescente acha que já possui o dom da liberdade, acredita que pode fazer o que quiser e que sempre irá se sair bem porque não sabe a situação e os riscos que ela apresenta achando assim que é um super herói, mas é ai que eles se enganam, pois os pais já passaram por esta fase e por mais que os filhos digam que os pais são ultrapassados, eles apenas estão tentando protegê-los e alertá-los sobre os perigos da sociedade por que tudo o que os pais querem é ver seus filhos felizes e em segurança, que sejam pessoas de caráter e que não se percam nos desvios que a vida apresenta constantemente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As mudanças que vêm ocorrendo, dadas às transformações das condições sócio históricas e culturais, embora não sejam lineares, acabam por promover uma "bagunça" nas idades da vida; isto é, na hierarquia de idades até então estabelecida, mesmo que essas mudanças não cheguem a atingir todas as crianças e todos os adolescentes e jovens indistintamente, pois há uma infância e uma adolescência não descritas, não protegidas e excluídas do consumo, enquanto que há outra, de maior poder aquisitivo, inserida no consumo, descrita e protegida.
Mesmo com essa ressalva, as mudanças que vêm ocorrendo desencadeiam um novo jeito de compreender a infância e a adolescência que traz implicações na forma pelas quais as crianças e os adolescentes são representados e se constroem como indivíduos. Embora os critérios cronológicos sejam ainda válidos, a faixa etária não pode ser mais entendida como uma dimensão básica para definir os ciclos de vida.
A criança se torna visível, alvo de ofertas de bens e serviços sociais. Porém, certa ambiguidade da sociedade na relação que se estabelece com as crianças, os adolescentes e jovens permanece, e eles não têm, necessariamente, seus direitos sociais reconhecidos. As crianças, os adolescentes e os jovens continuam distantes e excluídos de certas práticas sociais e políticas, permanecendo em espaços sociais próprios.
Desenvolvimento psicológico de uma pessoa é cadenciado e naturalmente passa por etapas sucessivas uma após outra e, independente das influências socioculturais, alguns padrões de comportamento são esperados em determinadas etapas da vida. Entre a infância e a fase adulta existe a adolescência, período crítico na organização interna de todos nós. Apesar de a adolescência ser um fenômeno extraordinário na vida de uma pessoa, nem sempre adultos que estão a sua volta levam isso em consideração.
O que pode ser constatado de forma geral na nossa sociedade é que há, nos últimos anos, uma preocupação com o comportamento dos adolescentes. E, paradoxalmente, eles se apresentam cada vez mais irreverentes e "não vão com a cara" das regras e padrões de sua sociedade.
Isso tem início normalmente na fase de transição entre o final da infância e se prolonga por toda a adolescência e, em alguns casos, continua na fase adulta. Infelizmente, nem sempre essas provas agudas e ousadas são frutíferas. Algumas delas são desastrosas, deixando traumas ou lesões irreversíveis ou mesmo conduzem à fatalidade. O que nos salta aos olhos quando constatamos adultos criticando o comportamento do adolescente é que muitas vezes esses adultos se esqueceram de suas experiências dessa fase.

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